quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Perplexidade e Revolta!

Caiu como uma bomba o crime ocorrido no Bairro Vieno! Impossível calar diante de tamanha atrocidade contra uma menina de apenas quatro anos, indefesa, inocente, desprotegida, levada pelas mãos de um monstro desprezível que após cometer todos os atos abomináveis com a pequena Thaís, acabou por tirar-lhe a vida usando, o tempo todo, a crueldade em sua forma mais brutal e perversa. É comum assistir movimentos que impeçam a reprodução de cães da raça Pitt Bull, mediante os comprovados ataques registrados em todo o país causando mortes e deformações... E quanto aos humanos, ferozes, que vivem soltos por aí matando, estuprando, dilacerando vidas e almas, destruindo famílias e, se pegos, permanecem presos - por algum tempo - às custas da sociedade que, impositivamente os mantém alimentados, e protegidos pelo Direitos Humanos, instituição defensora de bandidos e nunca focada na defesa das vítimas reais! Quantos desses marginais cumprem um período de reclusão, voltam as ruas e cometem as mesmas barbaridades com maior fúria ainda. Até quando a sociedade permanecerá nesse desamparo? Até quando MEU DEUS, será mantido o medo de discutir com a sociedade a Pena de Morte? A prisão perpétua? Até quando teremos que conviver com casos como o de Thaís aqui, em nossa cidade, do pequeno João Hélio, no Rio e de tantas Marias e Joãos, espalhados pelo Brasil inteiro, tendo suas vidas ceifadas cruelmente por esses assassinos? E não me venham com o bla-bla-bla de que podem se recuperar, porque todos sabemos que isso é balela! Esses monstros não tem alma e não se recuperarão nunca! Continuaremos agredidos, revoltados, sofridos, amedrontados, trancafiados em nossas casas que hoje mais se assemelham a jaulas, na tentativa de nos proteger desses demônios, infinitamente piores do que os demônios que nos são apresentados por igrejas? Contaram-me ainda há pouco, que o crápula está hospitalizado por ter levado um pequeno corretivo... Qual a chance que teve Thaís de receber atendimento médico, na tentativa de minimizar sua dor física, uma vez que sua alma criança, se com vida tivesse escapado, não teria recuperação, não teria cura. Surra? Hospital? Atendimento médico dispensado à esse canalha, enquanto o trabalhador brasileiro se arrasta em filas pra conseguir uma consulta? Perdoem-me, mas não dá mais pra conviver com tanta inércia, com tanta benevolência que premia sequestradores, assassinos e corruptos engravatados ou não! Renato Russo - Legião Urbana - ao compor "Que país é esse?" indignado com o que assistia na época, com certeza, partiu pra um outro plano sem imaginar que se estava ruim, pudesse ainda ficar muito, mas muito pior, mesmo!